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SAÚDE MENTAL - 21/09

SAÚDE MENTAL
21.09.06

PRÉ-CONSCIENTE: é 1 espaço na nossa memória rã (fazendo um paralelo com o computador) com q guardam informações que podem ser prontamente acessadas; guardamos td q sentimos e sabemos, mas não usamos todo dia. Chamamos de conteúdo pré-consciente os conhecimentos, as recordações; esses conteúdos podem ser evocados pelo pcte de forma volitiva (o pcte quer lembrar) ou de forma automática (estou passando por um lugar vejo algo e me lembro de alguma situação). Ele é o divisor de águas entre a consciência e a inconsciência; é separado do inconsciente pela censura (proibição) q na medida certa é excelente. A censura protege o ap psíquico contra a destruição e a violação, é ela q nos dá o limite do q podemos fazer para mantermos a integridade.Se a censura é muito forte, o individuo perde na libido, na vivencia do prazer (nada pode). A censura faz parte do pré-consciente (sabemos que estamos sendo censurados, ou sabemos q estamos nos censurando), e é ela q divide o inconsciente do consciente.

INCONSCIENTE: no inconsciente estão nossas vontades, desejos, emoções puras, sentimentos que não foram trabalhados pela censura sensura. Tudo que está no inconsciente não podemos acessar, conhecemos o inconsciente através de sonhos, atos falhos, atitudes impensadas, sentimentos confusos e contraditórios que não entendemos. O inconsciente é uma massa vulcânica muito poderosa em nós, ele quer escapar de onde esta o tempo inteiro, ele só não consegue pq tem a censura no pré-consciente.
A censura vai transformar, modificar, melhorar, conteúdos do inconsciente para q possamos conhecê-lo.
Reações instintivas - medo, luta, fuga – estão no inconsciente
Para q conheçamos o nosso conteúdo inconsciente, ele precisa vir transformado, e isso é papel da censura (ela transforma esses conteúdos para que possamos entendê-los, compreende-los, e lidar com o q sabemos).
As pessoas mais atentas buscam o esse conteúdo todos os dias, as menos atentas passam batidas por essa situação.
O q esta no inconsciente?
Conteúdos emocionais, vivencias tanto físicas qto psicológicas caracterizadas pela falta de lógica (quem diz se o q sentimos tem lógica é o consciente) , falta de temporalidade (não sabe o q aconteceu primeiro, não sabe localizar no tempo), falta de construção de realidade, e de juízo de valor (não sabe se o q eu sinto é boa ou ruim, sabe simplesmente que sinto).
O inconsciente nasce com o bebê, e até o 8º mês de vida o bebê é só inconsciente (segundo Freud), ou seja, busca o prazer o tempo todo.
Para o inconsciente, qto mais temos prazer, mais ele pulsa, e mais estamos felizes; qto menos prazer buscamos, mais ele aumenta a concentração de pressão e mais temos assaltos de inconsciência (temos mais atos falhos, sonhamos mais), ele faz pressão para retomarmos nossa busca de prazer.
Pq a consciência para o Freud nasce no 8º mês?
Pq aos 8 meses o bebê triangula, reconhece a mãe e o pai, e a partir desse momento entra a censura.

Realidade: é o conhecimento do aqui e agora

A pessoa q lida bem com a realidade sabe mediar aquilo q ela gostaria ter e aquilo q ela pode ter naquele momento.
Como o inconsciente não tem o aqui e agora

O louco não acata a censura nem a realidade, ele não é responsável.

O instinto de realidade está ligado à percepção da realidade e da conseqüência.

Perto de 1920 o Freud diz q a teoria do inconsciente, pré e consciente já não dá conta do q ele observava, então ele propõe a 2º teoria (que é um resignificar e ampliar a 1º teoria; ele pega o q é consciente, pré, inconsciente e alarga esse conteúdo em 3 conceitos fundamentais):

ID: é o impulso gerenciador do inconsciente; é formado por conteúdos inconscientes, hereditários e inatos; Fornece para nós a nossa carga genética relacionada à psique; tem uma parte de conteúdos adquiridos (é a nossa vivência desde o momento do parto) e reprimidos (reprimimos conteúdos através da educação, educar é reprimir).
Ex: essa pessoa só vive o ID, só vive na busca do prazer. O ID é a nossa vontade, desejo de vida (o id gera vida); o id tem tudo dentro dele – o dia e a noite, a raiva e o amor, tem tendências opostas e contraditórias, é o gde sistema inconsciente, tem uma energia de expansão chamada impulso ou libido (tesão na vida). Essa tensão de expansão gera movimento; Freud chama essas tensões de tensões vindas essencialmente de impulsos sexuais.
Freud diz q a sexualidade bem trabalhada (com a < repressão possível) produz um individuo mais ajustado, mais feliz, mais completa. Ele diz que na medida do possível temos que adequar o nosso desejo diz q dentro daquilo q a sociedade permite.
Ex: não é guardado no inconsciente a dor da palmada, mais sim o q sentimos na hora da palmada.

EGO: é o gerente da nossa consciência, nasce a partir do 8º mês de vida, há aos sete anos a personalidade esta completa (segundo Freud). É aquela entidade que nos faz elaborar- pensar criticamente, isso faz com q a consciência nasça. É o mediador entre o id (é o q eu quero), superego (é o q pode e q não pode) e a realidade (regras impostas).
Quem escuta o q diz a realidade, o diz o superego, o q diz o id e decidir o q fazer?
O ego, por isso é o mediador, é o gerente das escolhas.
O ego sente angustia pq tem um desejo absurdo do id q é absolutamente inviável pela censura do superego. É a angustia q promove ação no ser humano, se o homem não fosse angustiado, não buscaria seu aprimoramento. Porem a angustia é a pior dor q a pessoa pode sentir. Qdo a angustia for muito gde posso lançar mão de um mecanismo de defesa ( q é a proteção do ego contra angustia, o q protege o ap psíquico).
O ego tem uma parte consciente,1 parte de memória, 1 parte inconsciente, o ego é > do que o sistema de consciência e pré-consciência.

SUPEREGO: é o gerenciador da censura, é o juiz ou sensor do ego referente aos desejos que o ego atende do id. O id quer uma coisa (deseja), o ego cede, o superego diz que não pode ceder (esta errado). O superego dá valor à conseqüência; qdo sofro um trauma, quem valora isso é o superego. O tem como função ter consciência moral, auto observação, formação de ideais humanos .
Da mesma forma q o superego q nos garante nossa moral, nossa forma de conduta, nossa auto-estima (o q achamos de nós mesmos), nos confere a culpa ( qdo nos sentimos culpado, tenho uma expressão ruim do superego).


MECANISMOS DE DEFESA
Ocorre qdo existe 1 angustia q paralisa o individuo. Qdo o pcte tem uma angustia (angustia vem do conflito) antes dele paralisar, ele muda a forma de encarar o problema. A forma como ele muda a visão do problema é o mecanismo de defesa.
A angustia ocorre pq tenho um desejo muito importante, forte do id e uma repressão forte do superego (vem de desejos fortes e antagônicos, emoções conflitantes).
O conflito ocorre qdo há oposição entre exigência interna (um desejo contra uma repressão moral, sentimentos contraditórios). Diante de um conflito, o ser humano pode ter 3 caminhos a seguir:
1- tenho um conflito, faço uma escolha (incorporo 1tedencia), e convivo com a frustração da escolha, e tudo bem, isso é saudável. Somos saudáveis qdo lidamos com a frustração.
2- quem não agüenta faz repressão; não obedeça nem ao desejo do id, nem a repressão do superego, reprima.
Ex: nem casa, nem compra 1 bicicleta; na duvida não faça nenhum dos dois.
3- posso fazer uma tentativa, e uma falha da defesa, eu não escolho, ou escolho mal (tento satisfazer os 2 desejos).
Muitas vezes fazemos uma escolha de acordo com um padrão de comportamento, e esse padrão é 1 mecanismo de defesa (é como eu me defendo das coisas da vida).
A loucura é reprimir os desejos, ou tentar satisfazer os dois (ex: caso e compro 1 bicicleta).
O mecanismo de defesa nos ajuda a fazer escolhas segundo um padrão.
O mecanismo de defesa ajuda o ego a solucionar os conflitos entre os desejos do id e a repressão do superego, isso em relação às limitações impostas pela realidade interna e externa.
Só descobrimos que usamos os mecanismos de defesa, se passarmos por um processo de elaboração terapêutica.

RECALCAMENTO: é forma de reprimir o impulso e escolher sempre pelo superego. O impulso é excluído do consciente e mantido no inconsciente por repressão. Qq escolha q esse individuo faça, ele faz por recalcamento. O desejo pelo prazer é reprimido, recalcado, colocado no inconsciente,e as escolhas são pré definidas (sempre escolhe pela realidade do superego).

REPRESSÃO: esta presente no recalcamento (só recalco pq deprimo). A repressão faz desaparecer da consciência um conteúdo desagradável ou inoportuno, ou indesejável naquele momento. Num determinado momento somos assaltados por uma sensação, pensamento, sentimento, q são inoportunos, por isso reprimo (coloco nas no esquecimento). A censura geralmente é mais forte qdo este pensamento envolve afeto (gostar). A repressão fica nas margens do esquecimento, pode voltar a qualquer momento, não é tão eficiente qto o recalcamento q não é mais lembrado.

DESLOCAMENTO: tenho um desejo q não pode se dar, então eu desloco por uma coisa q todo mundo aceita, q tem uma certa associação com o desejo inicial. Tenho 1 intensidade de impulso gde, associo esse desejo a alguma coisa, e desloco para um outro menos intenso, mantenho uma associação com o 1º por elo inconsciente.

SUBLIMAÇÃO: tenho um desejo forte de cunho sexual, não dá para realizar, faço uma atividade que é socialmente mais valorizada, gasto toda energia q deveria ser canalizada para o ato sexual. Não posso realizar o desejo, então sublimo.

PROJEÇÃO: projeto no outro o q eu mesmo sinto.

FORMAÇÃO REATIVA: é um recalcamento com sutileza. O recalcamento sempre opta pela moral e guarda o desejo no inconsciente, a formação reativa é o oposto do q quero.
Tenho uma tendência exibicionista (fazer mostrar o sexo seja por decote, transparências, tendência a chocar a sociedade), mais algo acontece e identificou essa tendência como algo ruim (mais o desejo é de exibicionismo), então ela se torna uma pessoa com o pudor extremamente exagerado, não permite que o exibicionismo se deflagre.